O que é
A Doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, crônica e progressiva. É causada por uma diminuição intensa da produção de dopamina, que é um neurotransmissor (substância química que ajuda na transmissão de mensagens entre as células nervosas).
O neurotransmissor dopamina contribui para a realização dos movimentos voluntários do nosso corpo de forma automática, sem desejarmos fazer, não precisamos pensar em cada movimento que cada músculos nosso vai executar, graças à presença dessa substância em nossos cérebros. Na ausência dessa substância, na região encefálica chamada substância negra, o nosso controle motor é perdido, apresentando sinais e sintomas característicos, da patologia: lentidão motora (bradicinesia), a rigidez nas articulações do punho, cotovelo, ombro, coxa e tornozelo, os tremores de repouso perceptível nos membros superiores e com predominantes em um lado do corpo quando comparado com o outro e, finalmente, o desequilíbrio.
Objetivo:
Realizar uma revisão sistemática e meta-análise sobre a eficácia do Pilates como estratégia de reabilitação para Doença de Parkinson.
Material / Método:
Uma pesquisa sistemática das bases de dados eletrônicas PubMed, PEDro, Scopus e SPORTDiscus foi realizada para identificar estudos relacionados ao efeito do Pilates na DP. O período de pesquisa variou desde o início de cada banco de dados até março de 2019. A pesquisa resultou na identificação de quatro ensaios clínicos randomizados (ECR) e quatro estudos não ECR. A qualidade metodológica das investigações variou de ruim a razoável.
Resultados:
A análise descritiva das oito investigações mostrou que o Pilates resultou em efeitos benéficos no condicionamento físico, equilíbrio e autonomia funcional. Uma metanálise subsequente nos quatro ensaios clínicos randomizados indicou que o Pilates era mais eficaz do que os programas de treinamento tradicionais para melhorar a função dos membros inferiores.
Conclusão:
O Pilates pode ser prescrito com segurança para pessoas com Doença de Parkinson leve a moderada. Evidências preliminares indicam que sua prática pode ter um impacto positivo no condicionamento físico, equilíbrio e função física. Seus benefícios na função da parte inferior do corpo parecem ser superiores aos de outros exercícios convencionais. Futuros estudos randomizados com amostras maiores são necessários para confirmar essas observações
Leia mais: clique no link abaixo para ver o artigo completo
Comments